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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Banda traz referências nerd e mistura música e matemática

O compositor agora se dedica à Matemática como carreira paralela e, ao lado de um professor universitário de sua cidade, publica suas teorias em jornais científicos.

"Eu comecei a me interessar por Matemática por causa de um velho gravador de fita. Ele costumava quebrar após cada dia de gravação, então eu perdia um dia consertando o aparelho, outro dia testando, mais um gravando, e aí ele quebrava de novo", explica Robert Schneider, líder do Apples in Stereo, em entrevista à reportagem. A banda sempre teve reconhecimento nerd - tanto pelas referências de ficção científica espalhadas pelos discos quanto pelas idiossincrasias de seu líder, compositor, arranjador e produtor de clássicos do rock alternativo dos anos 90, como "In the Aeroplane over the Sea", dos companheiros de selo (e colégio) Neutral Milk Hotel. Foi ao lado de Jeff Mangum, do Neutral Milk, e Bill Doss e Will Cullen, do Olivia Tremor Control, que Schneider criou o selo Elephant 6 - um dos mais cultuados selos alternativos das últimas décadas.

NÚMEROS
A Matemática começou a fazer parte da vida dele, segundo o próprio, após uma experiência espiritual: "Quando eu estava consertando o gravador, tive de aprender alguns diagramas de esquemáticas e teoria eletrônica e, quando descobri a Lei de Ohm, minha cabeça explodiu. Foi uma experiência mística porque eu vi essa equação e percebi como ela se relacionava com todos os circuitos. Em um só momento, tudo aquilo que eu acreditava ser belo sobre minha juventude, minha vida, minhas amizades, minha banda de rock, meu estúdio... Eu escuto música nos fones de ouvido, mando música para o microfone e minha voz se transforma em eletricidade, a eletricidade invade o gravador de fita, o gravador de fita toca os sons pelo console e todos esses lindos botões e controles, todos eletrônicos, e tudo volta para o fone de ouvido em um loop...", divaga.

O compositor agora se dedica à Matemática como carreira paralela e, ao lado de um professor universitário de sua cidade, publica suas teorias em jornais científicos. A teoria dos números é um de seus temas favoritos, mas Schneider contou que está estudando topologia e teoria dos conjuntos. Uma de suas invenções mais curiosas é uma espécie de Theremin que funciona a partir da atividade cerebral - um instrumento musical tocado sem as mãos, só com "o poder da mente". Não satisfeito em se manter no campo da prática musical, ele aproveitou para mexer na teoria, usando a Matemática na criação de uma nova escala musical baseada em logaritmos naturais de números inteiros.

"Consigo lembrar do momento exato. Eu estava folheando um livro de eletrônica e havia essa equação ali, e eu simplesmente a compreendi na hora. Eu entendi que essa equação era o pano de fundo para o meu mundo. Tudo sobre o meu mundo que era conveniente, importante e belo era de alguma forma baseado nessa equação. Subitamente a Matemática ficou muito bonita e mística para mim", revelou Schneider.
Não é surpresa para quem acompanha o trabalho da banda há mais tempo: temas como energia, espaço sideral, magnetismo e velocidade sônica são referências constantes nas letras e influência inegável na sonoridade da banda.
RETROFUTURISMO
O disco mais recente do Apples in Stereo, "Travellers in Space and Time", lançado em abril deste ano, teve o futurismo como elemento fundamental, do processo de composição aos arranjos e à masterização. "Toda vez que íamos tomar uma decisão, a primeira pergunta era ‘qual é o jeito mais futurista de fazer isso?’", contou Schneider. Ainda assim, o disco soa pop e, ao mesmo tempo, retrô e vanguardista. "Retrofuturista", define a banda.
"Recentemente fui à Disney com a minha família e por causa de uma das atrações, o Pavilhão do Futuro, comecei a pensar no retrofuturismo. Eu já tinha ido lá quando criança e o que na época era uma previsão do futuro acabou se tornando uma reprodução do futuro sob a ótica do passado", diz.

"Se quisermos que o futuro seja futurista, temos que começar a fazer coisas futuristas já. Se olhar pela janela, o mundo moderno parece um pouco futurista porque nos anos 60 e 70 os arquitetos estavam desenhando prédios futuristas."

Fonte: http://www.acritica.com/noticias/Banda-referencias-mistura-musica-matematica_0_354564635.html

Escola de Salvador usa jogos para ensinar matemática

Na última avaliação, mais da metade dos alunos do 7º ano teve nota máxima.
Tornar disciplina palpável é uma tendência.

Uma escola estadual de um bairro pobre de Salvador (BA) tem uma fórmula para fazer os alunos do 7º ano do ensino fundamental aprender matemática. Os jogos criados pelo professor Vanildo Silva ajudam a resolver as equações.
A multiplicação das boas notas mostra que o trabalho tem dado certo. Na última avaliação, mais da metade dos alunos do 7º ano tirou nota máxima.
“Os meus meninos aqui, e meninas, estão felizes por estarem percebendo que eles estão aprendendo. Isso é o desafio”, afirmou o professor Vanildo Silva.
Extrair a matemática dos livros e torná-la concreta, palpável, é uma tendência não só no ensino básico. Em ambientes como, na Universidade Federal da Bahia, teorias e fórmulas complexas são transformadas em objetos. É a matemática visualizada com maior clareza, manipulada, mais fácil de ser ensinada e aprendida. O laboratório, um dos pioneiros do país, foi criado há 14 anos, mas não para de ganhar novas formas geométricas. Tudo para facilitar o aprendizado.
“Essa curvatura faz com que a bolinha pegue uma velocidade com a gravidade e chegue mais rápido lá embaixo”, disse o estudante Althelis de Jesus.
Fica fácil entender porque as placas de carros no país nunca se repetem. “Só para letras, nós temos 17.500 possibilidades de combiná-las. Já para números, nós temos 10.000 possibilidades. Nós teremos mais de 175 milhões de possibilidades de placas para o país”, afirmou o aluno Paulo Malta.
“O caminho de fazer matemática é um caminho que, às vezes, é árduo. Se pudermos trabalhar com material concreto, com uma metodologia que possa favorecer o processo de construção sempre será bem-vindo”, disse o professor Antonio dos Santos.

Fonte : http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/08/escola-de-salvador-usa-jogos-para-ensinar-matematica.html

Japonês diz ter calculado número recorde de casas decimais do Pi

Shigeru Kondo afirma ter chegado a 5 trilhões de decimais. Recorde anterior pertencia a francês, que calculou o Pi com 2,7 trilhões de dígitos

O Pi é um exemplo de um número que nunca pode ser calculado com exatidão e, durante séculos, os matemáticos tentam chegar a uma representação mais precisa
O engenheiro de informática japonês Shigeru Kondo, 54 anos, afirmou nesta quinta-feira ter calculado em 5 trilhões de decimais a constante matemática Pi. O recorde ainda precisa ser verificado mas, se confirmado, relegaria a segundo plano a performance quase duas vezes menor realizada pelo francês Fabrice Bellard, que calculou o Pi com 2,7 trilhões de dígitos.
Kondo, trabalhou via internet com o estudante americano Alexander Yee, um analista de sistema considerado brilhante, que desenvolveu um programa para computador com base numa bateria de discos rígidos reunidos pelo japonês. "Com 5 trilhões de decimais, pensamos em estabelecer um novo recorde", diz Kondo.
Na matemática, o Pi é uma proporção numérica originada da relação entre as grandezas do perímetro de uma circunferência e seu diâmetro, comportando um número infinito de casas decimais. Em geral, é arredondado para 3,14159 ou simplesmente 3,14.
O cientista francês do setor de computação Fabrice Bellard disse ter usado um computador comum, no qual trabalhou 131 dias para completar o cálculo e confirmar o resultado. Só para armazenar esta nova versão do número Pi é necessário mais de um terabyte de espaço no disco rígido.
O Pi é um exemplo de um número que nunca pode ser calculado com exatidão e, durante séculos, os matemáticos tentam chegar a uma representação mais precisa.
Antes do francês, Daisuke Takahashi, da Universidade de Tsukuba, no Japão, chegou a 2,6 trilhões de dígitos em apenas 29 horas, em agosto de 2009. Mas, nesta ocasião, o pesquisador japonês usou um supercomputador 2 mil vezes mais rápido e muito mais caro que o computador comum de Bellard.
Há informações de que "o próprio (Isaac) Newton trabalhou neste assunto e passou muito tempo usando uma das fórmulas que ele desenvolveu para conseguir mais alguns dígitos.
Estes grande cálculos fazem parte de um ramo da matemática conhecido como aritmética de precisão arbitrária, com poucas aplicações práticas.

Fonte : http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/japones-diz-ter-calculado-numero-recorde-de-casas-decimais-do-pi